Maria Mãe da Igreja
e Vencedora dos demônios.
“Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.”
(Apocalipse. 12, 1)
Maria não só teve a missão de ser co-redentora, contribuindo com Jesus para restituir ao universo o equilíbrio tão fortemente abalado desde que houve a rebelião de Satanás e dos seus partidários, mas a sua qualidade de co-redentora fez dela também a Mãe da Igreja, que ela gerou com Jesus na dor e no amor, e tornou-a também participante, numa medida superabundante, do Seu eterno e real Sacerdócio. Por isso, diante dela se prostram os anjos do Céu, os homens da Terra, e tremem aterrorizados e fogem os demônios do Inferno.
Por imposição de Deus, o próprio demônio, em algumas circunstâncias, foi obrigado a confessar — muito a contragosto... — que a Santíssima Virgem era sua maior inimiga, pois Ela conseguia salvar almas que estavam já em suas garras, praticamente condenadas ao inferno. Nossa Senhora é o Terror dos demônios, Aquela que esmaga a cabeça da serpente infernal, como é representada em muitas de suas imagens – na Medalha Milagrosa, por exemplo. Em seu famosíssimo Tratado da Verdadeira Devoção, São Luís Maria Grignion de Montfort escreve:
"Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio”.
Os demônios não só odeiam Deus, Cristo, a Igreja, a humanidade inteira, como se odeiam uns aos outros; são tiranizados por chefes ferozes e implacáveis. Possuem uma astúcia que é produto da sua inteligência corrompida. Por causa da superioridade da sua natureza, conseguiram, com uma pérfida tenacidade, destruir na alma do homem toda ou quase toda a noção da sua existência, de modo que os homens, na sua quase totalidade, não acreditando na sua existência, cessaram a luta pela qual Jesus Cristo, Verbo de Deus feito Carne, morreu na Cruz. Esta é a verdadeira causa da ruína da Igreja, da grave crise de fé que atormenta os bispos, sacerdotes e fiéis. Os demônios só temem a Deus, a Virgem Santíssima, e os santos (os que vivem e querem viver na graça de Deus) e riem-se de todos os outros. O seu grande êxito foi ter levado a humanidade, ou ter criado na humanidade inteira uma civilização materialista, introduzindo o ateísmo.
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